sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Um em muitos, muitos em um

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Em cada parte, eu sou um todo
Sou um em muitos e muitos em um
Complexo na realidade tão comum
Sou como a água impura sobre o lodo

Talvez eu possa ousar ser mais
Mas não poderei mais ser menos
Ainda há segredos que não vemos
E que podem não se revelar jamais

Segredos que nos são escondidos
Tanto no céu como em nossas mentes
E os caminhos se mostram inconstantes
Tanto quanto nossos esforços despendidos

O mundo é complicadamente óbvio
Porém, muitos se quer percebem isso
Contentam-se com o que eu não preciso
E a ignorância é o que os mantêm sóbrios

Sou um em muitos e muitos em um
E na indiferença tento manter a sanidade
Angustiado por aceitar contra minha vontade
Esta tão simples e complexa realidade incomum




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Eu sei..... estou num momento de profunda introspecçao depressiva, sem conseguir dormir as 4:00 da madrugada. minha mente nao se acalma, as sinapses estao aceleradas, meus "eus" discutem em voz alta entre si dentro da minha cabeça, numa disputa para ver quem consegue me convencer da sua propria verdade, e dos caminhos sugeridos de cada um. (incluindo pensamentos altruistas e positivos como força de vontade, amor, esperança, determinaçao, e pensamentos egoistas e negativos como melancolia, desdem e fuga... nos piores sentidos da palavra.) Tudo isso misturado aos aspectos racional e impulsivo, sonhador e realista, emotivo e insensivel que compoem o meu ser.

E esse poema foi escrito em 15 minutos. E define perfeitamente o nome deste blog: Dualidade...

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