quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Carroça vazia...

"Certa manhã, um garoto foi convidado pelo pai a dar um passeio no bosque e aceitou com prazer.

O pai se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou ao menino:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurando os ouvidos alguns segundos, o menino responde:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse o pai. É uma carroça vazia…

O menino pergunta, então, ao pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora… é muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz". (autor desconhecido)

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Pois é, toda a vez que vejo pessoas prolixas e prepotentes (pra não dizer pessoas chatas que falam pelos cotovelos), me lembro desta estoria. Afinal quem fala demais nao tem tempo de ouvir e aprender! E tambem acaba esgotando seu estoque de verdades! E mais uma vez entra a teoria do pedantismo, que em parte fica relacionado com esse topico. Afinal falastroes de plantão em geral são pedantes, e sempre que encontro um, o unico pensamento que me vem a cabeça é: "Eeeeita carroça vazia!!!!"

Segue abaixo algumas citacoes que eu lembro referente a este assunto (que de vez em quando acabo esquecendo tambem):

- Boca fechada nao entra mosquito!

- Por que vc acha que temos 2 ouvidos e 1 boca?

- Pessoas inteligentes falam por experiencia, os sabios, por experiencia, não falam!

- Cão que ladra não morde!

- Quem fala demais, dá bom dia a cavalo!

- ”Como conhecer um tolo? Ele fala demais” (proverbio Talmud)

- Pessoas inteligentes falam de idéias, pessoas comuns de acontecimentos e pessoas mediocres falam apenas de outras pessoas. (Platao)



E a minha preferida da Legiao urbana:

-Quem me dera Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uma breve história sobre Albert Hofmann e o LSD


Texto retirado do site: http://pedrodoria.com.br

O químico suíço Albert Hofmann, que sintetizou a molécula de LSD, morreu ao longo da madrugada após um ataque cardíaco em 29 de abril de 2008. Tinha 102 anos. Muitos o viam como um doidão – mas era só um cientista. Seu passeio de bicicleta mítico, após ingerir uma superdose de LSD, aconteceu no dia 19 de abril de 1943. É celebrado hoje como o ‘bike day’, todos os anos. Apesar de uma ligeira simpatia, jamais se adaptou muito ao movimento psicodélico. Não era sua praia.

O pai do LSD

Por volta das cinco horas da tarde do dia 19 de abril em 1943, Albert Hofmann começou a sentir tonturas. “Ansiedade”, escreveu em seu diário, “distorções visuais, sintomas de paralisia, vontade de rir.” Aí não escreveu mais nada. Hofmann tinha dificuldades para falar. Seu assistente no laboratório estava preocupado. A mulher do químico tinha viajado, não havia carros à disposição para levá-lo para casa – estavam todos em uso no esforço de guerra. Então, foram os dois de bicicleta.

Albert Hofmann tinha 37 anos naquela dia em abril. Hoje, neste 11 de janeiro de 2006, o homem que sintetizou o LSD completa 100. Continua lúcido, faz parte do comitê de notáveis que seleciona os vencedores do Prêmio Nobel, sua maior preocupação é com a falta de cuidados com o meio ambiente. Mas, na época, era um químico em meio de carreira nos Laboratórios Sandoz, em Basiléia, na Suíça.

Quando chegou em casa, ele pediu leite, um antídoto comum para envenenamento por produtos químicos. Bebeu dois litros ao longo da noite. “Um demônio havia me invadido”, escreveu em “LSD, meu filho problema”, livro de 1979. “Ele me possuiu o corpo, a mente, a alma; pulei, gritei tentando me livrar dele, mas então me afundei novamente no sofá, sem o que fazer.” Sua empregada se transformara numa bruxa horrível.

Quando o médico chegou, seu assistente explicou o que ocorrera. Três dias antes, o cientista havia entrado em contato com um concentrado do produto que estava sintetizando, o ácido lisérgico dietilamida. Talvez o ácido tenha tocado seu nariz, ouvido, até mesmo boca: ele é absorvido pelas mucosas. Após o acidente, sentiu uma leve intoxicação e, por umas duas horas, viu um caleidoscópio de intensas imagens coloridas. Intrigado, preparou-se para uma nova experiência com uma dose bastante pequena - 0,25 miligrama. Quando ingeriu a substância no “dia da bicicleta” foi lançado num mundo de terror.

O médico tomou seus sinais vitais e, fora as pupilas dilatadas, não percebeu nada de errado. Era esperar. E o horror passou, substituído por uma sensação agradável. Aí tornaram as cores. “Elas alteravam”, escreveu, “abriam e fechavam sobre si mesmas em círculos e espirais, explodiam em fontes multicoloridas se arranjando num fluxo constante.” No dia seguinte, experimentou o mais gostoso café da manhã de sua vida, os raios do sol da primavera faziam tudo brilhar, seus sentidos estavam num pico de sensibilidade que persistiram até a noite.

A mágica numa floresta suíça

Uma vez, quando ainda era criança, numa manhã de maio e no meio da floresta, Hofmann viveu a experiência que marcaria suas escolhas. Os passarinhos cantavam, o dia estava bonito e aí tudo pareceu muito claro, uma sensação inebriante de felicidade o tomou – ele sentia que não era apenas um observador daquela paisagem, mas fazia parte dela. Ele e tudo em volta eram uma coisa só e a nitidez da constatação, não tanto racional, mas sensorial, como que inebriante, o comoveu. Aí, depois, passou. “Como poderia contar a todos sobre aquilo, e na minha felicidade eu queria contar, se não havia palavras para explicar o que vi?”

Este encantamento o levou para a ciência e, em particular, para a química orgânica, a química de animais, de vegetais, de fungos – a química das coisas vivas. Queria compreender. O LSD nasceu de seus estudos com um fungo de cereais, mais comum nos campos de centeio, chamado ergot. Desde a Idade Média que parteiras ofereciam ergot às grávidas para facilitar o parto, mas apenas nos anos 30 estudos mais sofisticados com o fungo procuraram identificar que substância induzia as contrações uterinas.

Quando Hofmann foi trabalhar com os derivados de ergot, o ácido lisérgico já havia sido isolado dentre os componentes do alcalóide que a Sandoz vendia como remédio para parto. Mas era um ácido muito sensível, instável, qualquer manipulação fazia com que a molécula se quebrasse. O desafio era encontrar alguma outra molécula que, juntada a ele, estabilizasse a fórmula. O químico produziu várias combinações possíveis. A 25a variante, o ácido lisérgico dietilamida, ficou pronta em 1938. Era uma molécula tão parecida estruturalmente com a de alguns estimulantes circulatórios que Hofmann chegou a achar que pudesse ter um novo remédio em mãos. Mas os farmacólogos da Sandoz a testaram em animais e observaram agitação e inquietação. LSD-25 foi posta de lado.

Muitos remédios nasceram daqueles estudos, de remédios para circulação a remédios para combate à debilitação mental em idosos. E, no entanto, o cientista não conseguia esquecer o LSD-25. Por quê? Outras substâncias que compôs foram largadas de presto – por que não aquela? No dia 16 de abril de 1943, repetiu o processo de anos antes para sintetizar novamente uma pequena quantidade de ácido lisérgico dietilamida. Quando estava purificando a substância, cristalizando-a na forma de um sal, veio a sensação de tontura. Tinha tomado os cuidados que sempre tomava no laboratório. Vieram as mandalas.

O ácido vira pop

Nos anos seguintes, o LSD e outros alucinógenos naturais foram pesquisados por cientistas em todo o mundo. Desconfiava-se que, na verdade, simulavam os sintomas psicóticos. Compreender como funcionavam poderia trazer a cura da loucura – não é mais algo em que muitos acreditem. Mas a divulgação de seus efeitos incentivou que outros os procurassem.

“Tomei minha pílula às onze”, escreveu Aldous Huxley em seu “As portas da percepção”, livro de 1954. “Uma hora e meia depois, eu não estava mais olhando para um arranjo de flores. Estava vendo o que Adão viu na manhã de sua criação – o milagre, a existência nua, momento a momento. ‘São bonitas?’ alguém me perguntou. ‘Nem bonitas, nem feias. Simplesmente são’ - respondi.”

Em 1960, um professor de psicologia de Harvard chamado Timothy Leary, que tinha experimentado um alucinógeno apenas alguns meses antes, começou seus próprios experimentos com LSD. Ao longo da década seguinte, Leary foi expulso de Harvard, largou a ciência e se transformou num dos principais inspiradores da cultura hippie – pelo LSD.

Leary e o pai do LSD só foram se conhecer em 1971. “Seria injusto chamá-lo de um apóstolo do uso de drogas”, escreveu Hofmann em suas memórias. “Ele fazia uma distinção clara entre as psicodélicas, de cujo efeito saudável estava convencido, e os outros narcóticos, como heroína. Minha impressão é de que estava convicto de que tinha uma missão. Defendia suas opiniões com humor, mas sem fazer compromissos. Ele realmente acreditava nos formidáveis efeitos dos psicodélicos e subestimava as dificuldades práticas e os perigos do uso.”

Os dois, o pai do LSD e o popularizador do LSD, nunca se entenderam de todo. Entre as coisas que mais incomodavam Hofmann em Leary estava a ligação entre alucinógenos e prazer sexual, tão em voga nos anos 60. Hofmann achava, e ainda acha, que na popularização de seu filho problemático ele foi vulgarizado. Seus delicados efeitos transformaram-se numa estética pop multicolorida, promoveram um encantamento também pop com religiões orientais, mas as portas da percepção que serviram de tema ao poeta William Blake foram abusadas, tratadas sem o respeito devido.

As portas da percepção

Segundo o livro “From chocolate to morphine”, uma enciclopédia de substâncias que alteram a percepção, os psicodélicos todos têm composições diferentes, mas provocam os mesmos efeitos. Mescalina, cogumelos, ervas diversas e o ácido lisérgico variam na quantidade, variam no tempo da viagem, mas o resultado prático é fundamentalmente o mesmo.

O mecanismo fisiológico do LSD ainda é desconhecido. Parece, de alguma forma, ocupar no cérebro os mesmos lugares que a serotonina, mas isto explica pouco. Há várias teorias e, ainda assim, são teorias de um campo sobre o qual se avança lentamente. Mesmo que se conheça o efeito físico-químico no sistema nervoso central, que substâncias coíbe, quais incentiva, onde atua, ainda assim isto será apenas um mapa de causas e efeitos. Como esta sopa química lança o sujeito noutra dimensão é um mistério.

Em alguns casos, aparentemente, viagens de LSD não têm volta. São a exceção. Uma estimativa do governo norte-americano sugere que 8% da população já experimentou ácido e os casos de quem enlouqueceu são raríssimos. Mas acontecem.

O pecado original do Ocidente é grego. Toda a estrutura do pensamento europeu se baseia na idéia de que o homem é um observador do mundo, que é separado de alguma forma. Ele é racional e desconfia de qualquer percepção que não mediada pelo intelecto. É uma ilusão, evidentemente, uma ilusão íntima da qual não nos livramos com facilidade. O homem separado, observador, desenvolveu uma ciência fantástica e esta ciência criou uma droga maldita.

“Havia em mim uma inocência que só posso chamar de pré-natal”, escreveu o poeta mineiro Paulo Mendes Campos sobre sua primeira experiência com a droga de Hofmann. “Mais fundo, muito mais fundo, em minha soma de carne e espírito, nos espaços ilimitados de meu tempo, suspeitei (vislumbrei? rocei? – o verbo é improvável) a presença duma inocência cósmica, e esta se passava tão longe que nem se pode exprimir. Caso ela fosse atingida, caso talvez eu ousasse, seria uma árvore, a relva, a pedra, a mesa; sem dor e sem medo eu me integraria indescritivelmente no cosmos.”

Um após o outro, cada depoimento de uma primeira viagem de ácido ou de outros psicodélicos parece recorrer, sempre, à mesma idéia de integração com o mundo. Uma percepção de fazer parte do todo que remete às lições de Buda, aos koans do Zen, ou à idéia não de uma força, mas de um algo que une todas as coisas tal qual expressa na filosofia chinesa do Tao. É como se as drogas psicodélicas trouxessem, para um ocidental, aquilo que orientais – ou índios americanos – já têm em suas culturas naturalmente. As próprias mandalas indianas ou os dragões chineses remetem às alucinações despertadas pelo LSD e suas primas.

No entanto, não consta que para o monge budista ou o mestre Zen seja necessário o uso de qualquer substância para atingir aquilo que chamam de iluminação. E Albert Hofmann, que hoje completa cem anos e passa bem, é conselheiro do Nobel, um cientista respeitado, não flutua, tampouco atira flechas com os olhos fechados qual mestre japonês. Não dá muito crédito para a cultura psicodélica e vê com desconfiança o consumo de ácido pela juventude – até porque, muito do que se vende como LSD é só anfetamina, não tem nada do original. Ainda assim, ele é a seu modo um místico. Se suas maiores preocupações têm a ver com o meio ambiente é porque acha que o homem se descolou da idéia de que faz parte do todo.

Em geral, quando se conta a história do LSD, diz-se que Albert Hofmann o descobriu por acidente. Talvez não tenha ingerido da primeira vez propositalmente, é verdade. Mas a ingestão em 43 de uma substância que criou em 38 não é um acidente – é uma busca. E, se ao experimentar os efeitos tóxicos de uma superdose após seu passeio de bicicleta ainda assim não a abandonou, é porque, intuitivamente, ele sabia o que tinha encontrado. Sabia porque, numa certa manhã de maio em sua infância, sem ingerir absolutamente nada, encontrou abertas as portas da percepção.

Um ensaio sobre Doce (LSD) by eu mesmo!



A dietilamida do acido lisergico (LSD) é a mais poderoso principio psicoativo conhecido: menos de 30 gramas são suficientes para produzir mais de trezentos mil doces. Devido a essa potencia, a dosagem de LSD é medida em microgramas, sendo que cada micrograma equivale a um milionésimo de grama. Cem microgramas são suficientes para produzir uma viagem, como o efeito é conhecido. Os Doces comumente chamados, costumam ter de 50 a 400 microgramas, produzindo efeitos por um período variável entre 6 e 12 horas. Overdoses de LSD ocorrem apenas com a ingestão de quantidades fantásticas, em torno de 7 milhões de microgramas. A história do doce(LSD) é relativamente recente. Ela começa em 1943, com o químico suíço Dr. Albert Hoffman, que trabalhava para os Laboratórios Sandoz pesquisando derivados do Claviceps purpúrea, também conhecido como ergot, um fungo que atacava o centeio. Os alcalóides desse fungo já haviam sido isolados alguns anos antes, mas pela primeira vez o Dr. Hoffman constatou sua presença em plantas mais elevadas, da família das Convolvuláceas. Essas plantas - a Rivea corymbosa e a Ipomoea violácea - eram empregadas há séculos na América Central pelos índios zapotecas. Acredita-se que os alcalóides sintetizados por Hoffman no fungo do centeio foram responsáveis pelos delírios que acompanhavam os sintomas da peste negra que grassou pela Europa, na Idade Média, quando populações inteiras eram intoxicadas ao comer pão feito com centeio contaminado pelo Claviceps purpúrea. Ao realizar experiências com o ácido dietilamida d-lisérgico, a vigésima quinta substância extraída numa série de testes com o fungo, o Dr. Hoffman absorveu, acidentalmente, uma quantidade mínima de droga, este por sua vez voltou pra casa viajando andando de bicicleta. Intrigado com os efeitos que experimentou, o cientista batizou a substância como LSD-25 e resolveu fazer novas pesquisas com ela, escrevendo mais tarde um relatório que chamou a atenção do mundo científico para a descoberta de uma droga que, segundo Hoffman, podia deflagrar um estado de realidade alterada. No começo da década de 60, o LSD-25 foi empregado experimentalmente em sessões de psicoterapia, principalmente nos Estados Unidos, onde seu uso era legal. Das clínicas e das universidades, a droga espalhou-se para o mundo, transformando-se, junto com a "beatlemania" e a revolução sexual.
O LSD-25 é classificado oficialmente como droga alucinogena, embora alguns especialistas sustentem que a substância não pode ser considerada dessa forma pois não provoca alucinaçoes. Assim considera-se que a substância seja uma droga psicomimética: ela induziria sintomas que simulam, ou mimetizam psicoses, como a esquizofrenia. Mas nada disso está demonstrado. O que se sabe com certeza é que o LSD permanece no cérebro durante um período de vinte minutos. A maior parte da droga vai para o fígado e os rins, sendo que o ácido lisérgico pode ser detectado na corrente sanguínea apenas por duas horas depois de ingerido. Relatórios norte-americanos afirmam que os efeitos do LSD são resultado da liberação ou da inibição de substâncias que jah existem no cérebro, as quais alteram o equilíbrio químico desse órgão. Quer dizer, não é a droga que causa alterações de consciencia - o LSD deflagra, isto sim, relações do próprio organismo. Os primeiros efeitos do LSD são físicos e começam cerca de uma hora depois da ingestão da mesma. Eles variam de uma vaga sensação de ansiedade à náusea, sendo acompanhados por aceleração de pulsação, pupilas dilatadas, elevação da temperatura, batimento cardíaco e pressão sanguínea. Em seguida, o usuário entra num estado de grande sugestionabilidade: impressões subconscientes afloram aos borbotões, enquanto a capacidade de receber e analisar de forma estrutural as informações do ambiente fica distorcida, podendo até desaparecer. A experiência, que varia muito de uma pessoa para outra, pode induzir a sinestesia, um estado de cruzamento dos sentidos, no qual o usuário "ve" a musica e "ouve" as cores. A percepçao espacial tambem é alterada e as cores tem sua intensidade realçada; imagens caleidoscópicas e tridimensionais flutuam no vazio. O sentido de tempo se desfaz, e passado, presente e futuro parecem não ser fronteiras.
Alguns pesquisadores afirmam ter documentado empregos terapêuticos do LSD, já que a substância induziria "auto-aperfeiçoamento, aumento do interesse por questões filosóficas, teológicas e cosmológicas, e iluminação espiritual. Respostas emocionais e padrões aprendidos de comportamento podem ser alterados pelo doce, resultando numa eventual mudança de estilo de vida. Empatia e comunicabilidade podem ser alteradas até chegar ao ponto da telepatia, embora todos esses efeitos possam ser resultados de características da personalidade de cada um. Muitas das grandes mudanças de estilo de vida atribuídas ao LSD podem ser explicadas sociologicamente em vez de quimicamente". Autores norte-americanos e do resto do mundo afirmam que a droga não gera dependencia fisica, mas provoca tolerância se diversas doses forem tomadas sucessivamente. A dependência psicológica também é rara, uma vez que a intensidade da experiência lisérgica desencoraja os usuários a consumirem novas doses num curto período de tempo. A tolerância diminui rapidamente à medida que a ingestão de LSD é reduzida, tendendo a desaparecer três dias depois da suspensão do consumo. Não existem sintomas documentados de síndrome de abstinência. Também devido à intensidade da "viagem" causada pelo LSD, o usuario pode ficar mais sujeito a acidentes, e este talvez seja o maior dos perigos provocados pelo doce.
O usuário de doce também está sujeito as chamadas bad trips, ou "viagens ruins", nas quais pode ser levado a estados emocionais depressivos, que podem evoluir para reações psicóticas e paranóia. Em casos extremos, esses estados podem prolongar-se por toda a viagem, que se transforma em verdadeiro pesadelo. Tais problemas são geralmente causados pela predisposição da pessoa.
Os efeitos a longo prazo do uso de doce não foram determinados. Entretanto, sugere-se que a chance de reações psicóticas sejam mínimas, desde que o doce seja ingerida com certas precauçoes. Administrada em experiencias cientificas com pessoas clinicamente classificadas como saudáveis, e devidamente alertadas sobre as alterações psicológicas que enfrentariam, a droga demonstrou não provocar maiores danos.
Talvez seja devido às informações de baixo teor preocupante, e paradoxalmente instigantes, o uso do doce vem sendo disseminado pelos amantes da música eletronica. No novo movimento hippie que enquadra o cenário Rave, que são as festas open air de luzes coloridas, sons ritmicos e repetitivos, e decorações fosforescentes em contato com a natureza; a sobrecarga sensorial absorvida e potencializada pelos efeitos do doce gera um estado de transcendência único, visto não como uma fuga e sim como uma busca por novas percepções e sensações, numa viagem que não pode ser descrita, apenas sentida!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pedantismo no orkut...

Pra quem não sabe, "pedantismo" é a qualidade de pedante!!! mas e dai? ahhh sim, e pedante é aquela pessoa que se expressa exibindo conhecimentos ou qualidades que na verdade não possui. Mas por que eu estou dizendo isso? Porque orkutando por ai eu vejo muito, mas muito mesmo disso!
Gentennnn!!! cada profile que eu leio onde a fulana ou o sicrano deixam suas definiçoes (alem de que pra mim quem se define se limita!) como por ex: "Eu sou uma pessoa inteligente e humilde", ou "eu sou uma pessoa culta que adora ler livros e estar informada sobre tudo" e etc. Ou pior, deixa mensagens de frases ou pensamentos celebres de algum autor do qual nem sabe o nome! mas enfim... A gente entra no album de fotos desta pessoa inteligente e humilde e o que encontra? fora as fotos querendo se achar a rainha da cocada preta, ainda coloca umas legendas absurdas tanto por falta de senso quanto por erros de portugues do tipo: Eusinha pousando pra foto no meu carro novo! (eusinha com s pousando de aviao pra tribo de onde veio! só pode!) e o pior, na pagina de recados ainda deixa o seguinte: leio: todas, respondo: tauves, apago: concerteza! (Meu Deus!!! "matô" e "estrupô" a lingua portuguesa literalmente!). E pensar que melhora quando entro no outro profile da pessoa culta com uma puta mensagem tirada de um dos pensamentos do Einsten, tá lá no final: "autor do testo: nao sei bem, mas acho que é do Ainstem!" tudo bem... erros de portugues como "testo" e errar o nome do autor acontecem, mas uma pessoa "culta" como ela mesma se definiu, fazer parte da comunidade "eu odeio ler" fica uma coisa um tanto contraditoria! Afinal a mesma escreveu que adora estar informada sobre tudo e adora ler livros, principalmente a "blibia" (que livro e esse?!)! gentennnn! e ontem mesmo visitando um perfil de uma loirinha gatinha que tambem se definiu tanto no profile quanto nas comunidades das quais pertence, ser uma pessoa que odeia gente burra ou gente que se acha, vejo em uma das legendas das fotos os seguintes dizeres: "vc pode achar que eh foto shopping mas eu sou linda assim mesmo!!!" (sem comentarios....). Mas a verdade é que o pedantismo tá em alta hoje em dia, pelo que fiquei sabendo, no Rio a moda pedante é ser advogado, todos os caras das baladas sao advogados! (será que isso realmente causa alguma impressao positiva?). Aqui em londrina eu nao sei, mas lá no japao... o que há de pedantes ao extremo parece até brincadeira! Quase todos que eu conheci no japao contavam que eram formados nisso e naquilo, trabalhava com fulano de tal, ganhava um tanto assim, etc... e com o tempo voce acaba percebendo que são um bando de coitados! sem querer subestimar e menosprezar ninguem, mas é a verdade! por dois motivos: primeiro que se fossem tudo aquilo mesmo, nem estariam camelando como peao em outro país, e segundo, pedantismo é relacionado a insegurança, falta de capacidade ou baixa-estima, o que gera uma necessidade de auto-afirmaçao ilusória!
E é o que acontece na vida, e principalmente no orkut (como o meu por exemplo! he he), talvez nao seja por motivos esdrúxulos, mas sim pela total ou parcial falta de qualidades e caracteristicas prezadas que essas pessoas fazem essa propaganda enganosas quisá ridiculas de si mesmas, mas "no problem", afinal quem ve profile nao ve coraçao!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Wakeboard nunca mais!!!! (nesse peso atual)

Para quem nao conhece segue o que esta escrito no wikipedia:

O wakeboard é um desporto aquático praticado com uma prancha tipo snowboard, puxado por uma lancha (neste caso um jetski). Foi inventado nos Estados Unidos e inicialmente praticava-se com uma prancha de surf com fixações. Surgiu como uma alternativa para os surfistas nos dias de pouca onda. Foi assim que surgiu a idéia do wakeboard, mais precisamente no ano de 1979, quando o norte-americano Tony Finn, inventou o "skurfing", o embrião do esporte.

Essa prática logo se tornou popular no mundo todo, inclusive no Brasil. A partir daí, novos modelos foram sendo construídos e aperfeiçoados, até a chegada, em 1988, da Hyper XP, uma prancha criada pelo norte-americano Herb O Brien e pelo havaiano Eric Perez, capaz de permitir maior velocidade e maior aproveitamento das manobras. Com essa prancha o havaiano sagrou-se campeão mundial.

Após Perez, surgiu a prancha desenvolvida por Darin Shapiro. A prancha Shapiro fez o maior sucesso e venceu quatro campeonatos mundiais.

Desde a chegada no país, em 1990, passou-se algum tempo para a oficialização do esporte. Somente em 1997, com fundação da ABW, a modalidade se consolidou no Brasil. A ABW é responsável pela realização do Circuito Nacional. O circuito nacional conta com diversas etapas, em várias regiões do Brasil. Os berços do wakeboard nacional estão localizados nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Acre e Ceará.
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ok, depois da diversao de final de semana, chega o efeito colateral!!! Minhas maos nao se fecham devido a força empregada para segurar a corda na hora de andar no wake, e minhas pernas nao se dobram devido a força empregada na hora de levantar e apoiar na prancha!!! e por fim, meu corpo todo esta dolorido e praticamente inutilizado devido a essa brincadeira!

Nota mental: preciso entrar em forma urgentemente, adquirir um bom condicionamento fisico e perder varios kilos para que na proxima eu nao sofra tanto assim!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Curso de leitura

Hoje bem de manhazinha as 11 horas, ainda no meio do sono matinal liga uma senhora no meu celular que poderia ser muito simpatica se eu entendesse metade do que ela dizia. Com um sotaque carregadissimo de portunhol, ligou oferecendo um curso de leitura até onde pude deduzir, fiquei alguns instantes em silencio para processar os dados, afinal de manha sem cafeina nao há cerebro que funcione! é claro que no processo de assimilaçao pensei comigo mesmo: "era curso de leitura pra que mesmo? espanhol? entao era curso de idioma? nao... se nao, nao iria dizer curso de leitura, será que é pra ler de forma correta?!" Mas enfim... tive que dar aquela famigerada frase: Hã?! nao entendi! é curso do que mesmo?! Dai a tiazinha deslanchou no portunhol que me perdi de vez! Pedi desculpas e disse nao estar interessado! agora escrevendo esse post fiquei pensando como será que é esse curso de leitura! que tipo de tecnicas eles oferecem? será que ensinam a fazer leitura psicometrica onde basta tocar no livro e vc jah sabe o conteudo?! ou será que voce aprende a fazer leitura das maos? pelo sotaque será que a tiazinha era cigana??!!! Mas provavelmente era algum curso de leitura dinamica mesmo (que pena! adoraria ser um psychic), onde vc aprende a ler mais rapido! Mas e dai?!! Posso ser tapado, mas eu adoro ler, para mim leitura de um bom livro é como degustar um bom vinho! pra que eu vou querer aprender a ler mais rapido?! só pra quando eu comprar os gibis da turma da monica minha diversao acabar antes?! Leitura para muitos é passatempo, ou seja, para passar o tempo, ocupar-se com alguma atividade relaxante, de forma bem bahiana! entao qual o significado de fazer esse curso?! Nao sei para quem le esse post, mas para mim, quando uma pessoa começa a falar rapido e sem parar como a Tiazinha que me ligou hoje cedo, meu cerebro nao consegue mais acompanhar o monologo, pois ele precisa de tempo para assimilar as informacoes. E quando eu tento ler alguma coisa rapidamente ocorre a mesma coisa, pois existe um limite de dados por minuto que o HD de um cerebro normal consegue salvar de forma segura, quando passa desse limite vira poluiçao visual e sonora! Entao resumindo, a divergencia de paradigmas refente ao processo intelectual de absorçao de conhecimento atraves do sistema optico baseado na assimilaçao simbologica de inscriçoes tingidas em folhas de origem botanicamente vasculares leva a questao da inversão dos argumentos apresentados para o onus da sucumbencia por parte do locutor de toda a barafunda salientada ate o presente momento sem relaçao direta com o topico abordado ate o oportuno instante onde eu posso dizer: "Nao entendeu nada e vai ter que ler de novo??? Entao vamos fazer esse cursinho de leitura que eu tambem to precisando!"

domingo, 18 de outubro de 2009

Desabrigado num temporal .... de amor

Hoje meu lado sentimental e romântico aflora nesta tarde de chuva, sonhando e idealizando emoções e pensamentos que julgava perdidas. E nada como essa musica para traduzir fielmente o coração de romântico apaixonado! Lembro-me ainda da primeira vez que ouvi essa musica "brega" do Leandro e Leonardo, fiquei a tarde inteira ouvindo ela e suspirando! E brega quando eu digo, é no bom sentido, afinal, todo mundo é um pouco brega neste quesito, caso contrario titanic não seria um dos maiores sucessos de bilheterias dos últimos tempos!
Atire a primeira pedra quem nunca se emocionou quando o mocinho finalmente fica com a mocinha na cena mais romântica dos filmes do gênero?! E quem nunca se visualizou sentir a mesma emoção retratada na tela em sua própria vida?! Por mais que muitos neguem (eu por exemplo) todo mundo tem sua pontinha de breguisse! Todo mundo quer viver pelo menos uma vez na vida um caso de paixão como nos cinemas. Pena que a vida real não seja tudo cor de rosa, onde a mocinha nem sempre é a mocinha, e o mocinho (que geralmente ta mais pra bandido) nem sempre fica com a mocinha no final. E é justamente por ser tão difícil acontecer um caso de amor cinematográfico, pra não dizer impossível, é que os filmes românticos nos prendem tanto a atenção e nos fazem torcer para que no final tudo acabe bem, pois projetamos nossos próprios e mais profundos desejos.
Assim também funciona com a musica, essa é a razão para que a cornomusic sertaneja vire praga. Saindo duplas com os nomes mais estranhos possíveis, cantando letras que tocam a essência da breguisse, a insatisfação por não conseguir amar como o mocinho(a) do fime/musica nessa idealização do sentimento perfeito (o que particularmente não acredito que exista). Mas eu sou um deles também, que embora não acredite, no fundo no fundo temos um fio de esperança! De que quando a saudade sair, vai trovejar! vai caiiiiir... um temporal de amooooooorrr....! um temporaaaaal deeee amoooooooorrrrrrr!

sábado, 17 de outubro de 2009

Fases....


E eu continuo a ser.... uma metamorfose ambulante.....

Novo modelo 2009 motor 3.0

Hoje é meu niver! parabens para mim! Talvez seja um dia para fazer um balanço geral da minha vida! Vi um recado parecido em minha caixa de email, e realmente hoje é um dia propicio a repensar nos meus erros e relembrar dos meus acertos, perdoar a mim mesmo pelos fracassos e orgulhar de minhas vitórias. Pois hoje entendo que erros e acertos, fracassos e vitórias são a minha história, o caminho que passei para chegar até aqui e agora, e sem eles eu nao seria quem sou hoje.
Entao posso pensar que essa data é como um dia de celebraçao! Por tudo que aprendi e conquistei e por tudo que ainda vou aprender e conquistar daqui pra frente!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Costela na chuva!

Eee laiá! Depois de tantos anos, pela primeira vez fui comer costela no Gelobel, 12 horas depois do vendaval de mais de 80 km/h que destelhou inumeras residencias aqui em londrina, decretando estado de calamidade publica pelo nosso imprefeito Barbosa Neto! E olha a discrepancia da sociedade, enquanto uns se desesperam por estar desabrigados, outros brigam para se abrigar dentro do gelobel e comer uma costelinha! Nao é sarcasmo por estar entre os previlegiados que eu digo isso, pelo contrario, hoje tive que contar dinheiro pra poder cortar meu cabelo por modicos 14 reais, pois sai do meu emprego e agora estou esperando esses bandos de vagabundos da caixa economica voltarem de greve para poder retirar meu fgts e dar entrada no seguro desemprego. Estou quase entrando em desespero por falta de grana, mas imagina quem sustenta a familia e nao tem como comprar comida pra casa pois nao tem como retirar os beneficios que soh a merda da caixa disponibiliza?! já faz 22 dias de greve, acho um absurdo esses bandos de vagabundos ainda estarem em greve sendo que todos os bancos jah retornaram, e com as reivindicacoes que eles querem, logo logo vai acabar chegando um momento que eles vao querer fazer greve de novo para ganhar 50% do faturamento total do banco sem trabalhar!!! e o povo como fica nessa historia??!!
O governo podia mandar todo mundo pro olho da rua, demissao em massa mesmo e contratar novos funcionarios ( pois ai com certeza eu entraria, hehe, jah que minha colocaçao no concurso beirou a 1000).
Bom, mas o jeito é esperar e ficar contente, pois ainda estou abrigado da chuva que cai lah fora e vai continuar caindo ate segunda feira! afffff, e nesse pais onde ainda impera o conformismo e a falta de consciencia dos direitos do cidadao, fico aqui sendo apenas mais um sem voz nessa democracia fajuta do nosso pais!
E já que nao tenho muito o que fazer, quem sabe fazendo uma faxina no meu quarto eu ache mais uns 20 reais aqui perdidos, que nao vai ser para doacoes para familias desabrigadas pelo vendaval, pois jah pagamos impostos abusivos para que nosso governo tenha verbas para ser direcionadas para estes fins! e sim pra comer de novo aquela costelinha do gelobel, assim que a chuva der uma acalmada.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Resposta ao poema da Aline

Resposta ao:

ESQUECIMENTOS E ACONTECIMENTOS (clique aqui para visualizar)




E
u realmente esqueci que com a foice nao se brinca
E a Batian esqueceu que se botar agua quente no copo trinca
Minha mae esqueceu que na boca do cachorro o patinho some
E a Aline, será que esqueceu que piolho de cobra nao se come?!

Esqueci que quando se empurra um cachorro ele avança
E minha mae esqueceu que a gente nao é mais criança
Meu pai esqueceu que jogar alcool no fogo queima o rosto
E a Aline, será que esqueceu que eu vi o "dedinho" exposto?! (hauahu! só a Aline entende isso!)

Esqueci que eu quis ser o Wolverine, mas essa fase acabou
E a Deia esqueceu a ponta do nariz entre os dentes do Lou
A Dri esqueceu que chorar não é uma forma de comunicaçao
E a Aline, coitada! será que esqueceu que existe depilaçao?!

Esqueci que a vida é simples e nao precisa complicar
A Deia esqueceu que quando dorme não precisa bater e gritar
O Alvaro esqueceu que já namorou a Vanessa do pinheiro
E a Aline, coitada! esqueceu que geladeira não é banheiro!