Como assim? A pessoa que diz: Eu te amo muito! Eu te amo demais! Eu te amo absurdamente elevado a milésima potencia! Não sabe o que é amor?
Pois é! Vejo isso em alguns conhecidos, e eu mesmo já passei por essa fase. Assim como a pessoa que ama outra pessoa jamais troca um “bom dia” por um “eu te amo”. Pois quando a gente ama alguém, essa pessoa sabe disso, portanto não há necessidade de ser repetido constantemente a cada 5 minutos.
Como eu já disse antes, o amor é um sentimento singelo, porem o mais sublime! Quando você ama alguém (de verdade!), você já sente por ela o nirvana dos sentimentos, a “iluminação de Buda!” (estava conversando com a Vivi sobre isso hoje!), portanto qualquer tipo de ênfase que você adicionar ao “eu te amo” como os exemplo no primeiro parágrafo acima, será forçado! Pois quem ama, simplesmente ama! Essa expressão por si só não apenas basta como já é a máxima!
Quem precisa afirmar constantemente que ama alguém, que ama demais alguém, na verdade é uma forma de se auto-convencer que sente alguma coisa, e isso soa como desespero! Pois sente a necessidade de afirmar e de querer mostrar para Deus e o mundo que ama de verdade! Pois todas as pessoas que você conhece ama alguém e esta feliz, e você tem que se enquadrar com a sociedade. Tem que estar com alguém e amando “de verdade”, pois todos os seus amigos também estão e você quer sair junto e como eles! Ou a pessoa possui um atrativo que lhe falta e você a “ama” pela parte que lhe completa e precisa expressar esse sentimento como uma forma de encontrar algum motivo para amar (mas o amor não possui nenhuma motivação se não por ele mesmo). Mas batata: relacionamentos que se enquadram nessa situação não perduram! E alem de iludir e machucar o parceiro e a si mesmo com falsas verdades e promessas, vai continuar fazendo o mesmo joguinho com outras pessoas. Até que chega o dia da “iluminação” onde você cansa de querer mostrar seus sentimentos para outras pessoas, de procurar amar de verdade demais e absurdamente, e resolve enfim mostrar os sentimentos pra si mesmo! E é isso que importa! Você estar simplesmente feliz com você mesmo! Sem precisar correr atrás de um “amor de verdade”. Pois o verdadeiro amor sempre esteve dentro de você! E quando esse momento chega, você percebe que não adianta enfatizar o “eu gosto / adoro / amo” para alguém, pois não há palavras para expressar o sentimento real, e percebe que ao senti-lo você já está expressando da maneira mais genuína possível! Você aprende a amar a si mesmo em outra pessoa! E o sentimento por si já é o suficiente, não precisa de motivo ou explicação! Isso chama-se maturidade emocional!
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