sábado, 29 de agosto de 2009

Quem ama demais não sabe o que é amor!

Como assim? A pessoa que diz: Eu te amo muito! Eu te amo demais! Eu te amo absurdamente elevado a milésima potencia! Não sabe o que é amor?
Pois é! Vejo isso em alguns conhecidos, e eu mesmo já passei por essa fase. Assim como a pessoa que ama outra pessoa jamais troca um “bom dia” por um “eu te amo”. Pois quando a gente ama alguém, essa pessoa sabe disso, portanto não há necessidade de ser repetido constantemente a cada 5 minutos.
Como eu já disse antes, o amor é um sentimento singelo, porem o mais sublime! Quando você ama alguém (de verdade!), você já sente por ela o nirvana dos sentimentos, a “iluminação de Buda!” (estava conversando com a Vivi sobre isso hoje!), portanto qualquer tipo de ênfase que você adicionar ao “eu te amo” como os exemplo no primeiro parágrafo acima, será forçado! Pois quem ama, simplesmente ama! Essa expressão por si só não apenas basta como já é a máxima!
Quem precisa afirmar constantemente que ama alguém, que ama demais alguém, na verdade é uma forma de se auto-convencer que sente alguma coisa, e isso soa como desespero! Pois sente a necessidade de afirmar e de querer mostrar para Deus e o mundo que ama de verdade! Pois todas as pessoas que você conhece ama alguém e esta feliz, e você tem que se enquadrar com a sociedade. Tem que estar com alguém e amando “de verdade”, pois todos os seus amigos também estão e você quer sair junto e como eles! Ou a pessoa possui um atrativo que lhe falta e você a “ama” pela parte que lhe completa e precisa expressar esse sentimento como uma forma de encontrar algum motivo para amar (mas o amor não possui nenhuma motivação se não por ele mesmo). Mas batata: relacionamentos que se enquadram nessa situação não perduram! E alem de iludir e machucar o parceiro e a si mesmo com falsas verdades e promessas, vai continuar fazendo o mesmo joguinho com outras pessoas. Até que chega o dia da “iluminação” onde você cansa de querer mostrar seus sentimentos para outras pessoas, de procurar amar de verdade demais e absurdamente, e resolve enfim mostrar os sentimentos pra si mesmo! E é isso que importa! Você estar simplesmente feliz com você mesmo! Sem precisar correr atrás de um “amor de verdade”. Pois o verdadeiro amor sempre esteve dentro de você! E quando esse momento chega, você percebe que não adianta enfatizar o “eu gosto / adoro / amo” para alguém, pois não há palavras para expressar o sentimento real, e percebe que ao senti-lo você já está expressando da maneira mais genuína possível! Você aprende a amar a si mesmo em outra pessoa! E o sentimento por si já é o suficiente, não precisa de motivo ou explicação! Isso chama-se maturidade emocional!

sábado, 22 de agosto de 2009

Eu me amo em voce!


Nasce mais um dia em minha vida
E você toca minha pele suavemente
Curando uma cicatriz então sofrida
Tanto no coração quanto na mente

Trazendo paz, então eu sei quem sou
Também sei quem você é para mim
Você é a serenidade de onde estou
O amor singelo, sublime e sem fim

Você sou eu, naquilo que importa
Assim sendo, eu sei o que eu quero
Aquela angustia não mais me corta
Porque é por você que eu espero

E em suas palavras irei acreditar
Mesmo sem onde, quando ou porquê
Pois já não tenho medo de amar
Por que eu me amo em você...


Nossa, aleluia! consegui terminar esse poema que fiquei enrolando por meses! Na verdade é porque eu esquecia da existencia dele mesmo.
Comecei a escreve-lo num momento de redençao! Quando o meu eu romantico e poeta, entrou num acordo temporario com o meu eu racional e sistematico para lidar com a faceta mais problematica da minha psique, o meu eu imaturo e impulsivo. Afinal quem nao possui um pouco da atitese dentro de si? No meu caso, eu sempre tive dificuldades de lidar com emoçoes, de controla-las, e o poeta dentro de mim, deliciava-se com toda essa balburdia sentimental. Mas o fato é que no meio de tudo isso, o mais racional das minhas personalidades não tinha voz para colocar ordem na casa, e isso me fazia entrar em diversas situaçoes das quais algumas tenho ate vergonha de comentar! Mas enfim... explicando melhor, até os ultimos relacionamentos que tive, eu me entregava quase que totalmente, e quando terminava parecia que uma parte de mim tambem ia embora. E é esse vazio no peito que mais nos machuca, aquela sensaçao de que voce amou tanto a outra pessoa, que fez tanto, que chegou a compartilhar até o seu coraçao, e no final parece que realmente a pessoa acabou levando uma parte dele junto. (imagina o que voce é capaz de fazer num desespero desses?)
Em uma das minhas sessoes de psicoterapia que eu tive, meu terapeuta uma vez comentou que a forma como eu amava estava errado, que eu buscava no relacionamento o que faltava em mim. E sendo assim eu me apoiava no que me completava, dai vem a sensaçao de vazio quando chegava ao fim, e é por isso que chegava ao fim. E realmente era isso, uma coisa tão obvia que eu só pude perceber nesses ultimos anos. Era preciso aceitar cada aspecto do meu ser, era preciso me amar por completo, incluido cada defeito e qualidade (digo amar a qualidade e nao sentir dela apenas vaidade) antes de amar alguem. E assim descobri essa forma nova forma de amar, por exemplo: quando terminou meu ultimo relacionamento, a pessoa se foi, mas eu continuei me amando, e o vazio já nao me torturou mais. E os sentimentos que tive enquanto estivemos juntos foram muito mais sublimes, pode-se dizer que foi até mais intenso que os anteriores, eu havia dito um "eu te amo!" muito mais verdadeiro, pois finalmente havia aprendido a me amar em outra pessoa.

Drama com D maiúsculo!




Cara.. depois de assistir esse clipe da Pitty, lembrei que ele já se identificou muito comigo (um pouco ainda talvez), é a exteriorizaçao maxima do que eu chamo de drama! Pois ultimamente venho tentando analisar o quanto o ser humano é complicado, principalmente no quesito "sentimentos". A começar obviamente por mim!
Nao é a toa que existem milhoes de musicas que contam sobre dor, saudade, esperança, desilusao, amor partido, amor platonico, amor nao correspondido, amor complexo, amor de carnaval, amor de ... amor amor amor amor Afffff! Por que será que quando se fala em sentimentos, sempre acabamos discutindo sobre um em especial? esse tal de amor, e sempre voltado em apenas uma de suas facetas, por falta de termo melhor: o amor hetero! (digo isso porque nunca ouvi discussoes sobre amor entre homosexuais, será que o amor entre eles é menos complexo? mas enfim...). Por que existem tao poucas musicas (se existirem), que falem sobre amor fraternal, amor maternal, amor ao meu cachorro, amor de amigo, amor ao proximo, amor proprio etc. Digo isso porque na verdade eu penso que o amor é uma coisa tão singela que nem precisaria ser discutido. Ou ama ou não ama! simples assim (como os gays), mas nos temos o pessimo habito de criar um drama em cima deste sentimento (por isso que existe novela mexicana como a Maria do bairro).
A verdade é que as pessoas preferem um draminha a perceber o quanto é simples amar! Quem nunca ouviu um: "eu nao sei viver sem voce!", "Ninguem vai te amar como eu te amei!" ou por outro lado: "voce é a pessoa certa no momento errado" ou um "eu gosto de voce mas nao estou preparado para um compromisso serio" (poatz! eu mesmo já disso essas coisas tantas vezes! mas enfim...) Com o tempo, mais para alguns do que para outros, aprendemos a enxergar que o amor e relacionamento, entre outras coisas, sao mais simples do que imaginavamos. Ou está afim ou nao está! Nao adianta tentar tirar leite de pedra! Embora o ser humano na medida que sente o medo de se machucar na relação, sente o medo de ficar sozinho! Talvez esta seja a fonte de todo esse drama! Essa dualidade inata e neurocientificamente comprovada que carregamos desde que nascemos e começa a aflorar a partir da primeira decepçao amorosa (a minha foi aos 17 anos)! Obviamente que algumas pessoas superam isso com mais facilidade que as outras, mas sempre vai existir aquelas cicatrizes incomodas que carregamos ao longo de nossas vidas e relacionamentos. Para alguns, isso significa uma vida cheia de experiencias que podem ser aproveitadas, para outros, um motivo de se fechar num redoma impenetravel para nao criar mais feridas. E sao esses tipos de pessoas que quando sentem que o redoma criado esta sendo desfeito, partem inconscientemente (ou conscientes mesmo!) para o afastamento, seja pelo silencio, pela mudança de comportamento (muitas vezes agressivo, como um animal defendendo o territorio), ou atraves do "drama"! E esses joguinho sao interessantes até um certo momento de nossas vidas (quando gostavamos de assistir Maria do bairro, Marimar, etc).
É mais facil falar do que agir e sentir, mas a medida que amadurecemos, percebemos o quanto a nossa vida é limitada, entao pra que perder tempo com quem na verdade nao está afim de perder o tempo com voce? Pra que ter medo de entrar de cabeça em uma relaçao só porque sofreu em outras ocasioes? Se o momento está sendo prazeroso, pra que se preocupar com o que pode acontecer amanha? Pra que criar tanto drama se a maior motivaçao de um relacionamento é nos fazer sentir bem? Afinal a dor é um sentimento inevitavel mas que morre quando menos se espera. O sofrimento, o receio e o medo sim são opçoes de cada um!
A Paixao, assim como a dor, é um sentimento inevitavel, mas que acaba com o tempo. O amor é uma criaçao consciente de duas pessoas. Mas a companhia, o respeito e o carinho sao atitudes pessoais. Portanto meu pensamento é: Chega de dramas e "carpe diem"!!! Viva a vida, aproveite cada instante e deixe acontecer!!! Pois como já dizia Renato Russo: "é preciso amar as pessoas como se nao houvesse amanha! Porque se voce parar pra pensar, na verdade nao há!!"

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mais uma de relacionamento! (reportagem)

Esperar convite, insinuar ou convidar?
Por que, nos inícios dos relacionamentos amorosos, tememos revelar a nossa atração pelo parceiro e os programas que queremos fazer com ele? Muitas vezes tudo o que fazemos quando ficamos encantados com alguém é torcer para que ele tome este tipo de iniciativa e ficar “subindo pelas paredes” enquanto isso não acontece. Existem três tipos principais de causas para este tipo de inibição: (1) temer ser rejeitado (por exemplo, ter medo de que o parceiro rejeite um convite porque não está interessado amorosamente em quem o apresenta), (2) temer incomodar (por exemplo, ter medo de telefonar para o parceiro e ele atender de má vontade ou só dar alguma atenção por polidez) e (3) temer perder a importância (por exemplo, ter medo de piorar a imagem que o parceiro tinha devido à manifestação de interesse). Este tipo de temor é captado por expressões populares depreciativas do tipo: “Correr atrás”, “Entregar-se de bandeja”, “Dar uma de oferecido”.
Uma pesquisa publicada na década de 1980, realizada por Charlene Muehlenhard e Richard Macfall, dois pesquisadores americanos, dá uma idéia das dimensões da inibição para revelar o interesse pelo parceiro no início de um relacionamento amoroso. Estes pesquisadores perguntaram para 431 homens e 148 mulheres de um curso introdutório de psicologia (idade média de 19 anos) o que uma mulher interessada em sair com um rapaz deveria fazer caso ele não tomasse a iniciativa de convidá-la para isso. Estes pesquisadores ofereceram três alternativas de resposta para os participantes: esperar o convite, insinuar e convidar. As percentagens de escolhas, apresentadas pelos participantes, para cada uma destas três alternativas foram as seguintes:
o Respostas das mulheres: esperar que ele tome a iniciativa: 34,7%; insinuar: 69,2% e convidar: 2,7%
o Respostas dos homens: esperar que ele tome a iniciativa: 4,3%; insinuar: 62,7 e convidar: 26,5%.
Estes resultados mostram que os homens gostariam que as mulheres fossem mais explícitas e ativas nas manifestações dos seus interesses amorosos. No entanto, um estudo que realizei indicou que quando uma mulher é mais explícita do que o usual quem recebe a iniciativa geralmente pensa que ela é fácil para sexo e encaminha o relacionamento para esta finalidade.
As vantagens de ser eficaz e indireto
Admiro as pessoas que são eficazes para manifestar seus interesses amorosos sem ser explícitas demais. Esta forma de agir deixa espaço para que ambos os parceiros manifestem sutilmente o que querem do outro sem criar uma situação desagradável em que um deles expõe claramente o que se passa com ele e o outro fica pressionado a se declarar também. Esta forma explícita de agir pode deixar marcas difíceis de serem apagadas quando acontece uma rejeição.

Dois pesos e duas medidas
O que complica ainda mais esta questão das revelações do interesse amoroso é que a avaliação do quanto está sendo revelado é bastante subjetiva. Por exemplo: as pessoas que temem a revelação geralmente apresentam uma distorção da percepção do quanto estão revelando. Uma pesquisa que realizei mostrou isto claramente: os tímidos geralmente superestimam aquilo que estão revelando e subestimam as revelações que estão recebendo dos seus possíveis parceiros amorosos. Pedi, nesta pesquisa, para dois grupos equivalentes de tímidos avaliarem quinze tipos de convites. A tarefa era estimar quanto cada um destes convites podia ser interpretado como manifestação de amizade ou como interesse amoroso. Os tímidos de um dos dois grupos deveriam imaginar que estavam apresentando os convite e os tímidos do outro grupo, que estavam recendo os convites de uma pessoa pela qual sentiam muito interesse amoroso. Eles deveriam utilizar uma escala, como a do exemplo abaixo, para avaliar quanto cada convite era amistoso ou amoroso:
Avalie quanto o convite abaixo é amistoso ou amoroso.
Durante o intervalo de uma aula, vocês estavam conversando sobre um filme e o colega lhe convidou para assisti-lo após a aula.
O resultado mais interessante desta pesquisa é a constatação de que os tímidos percebem um grau muito maior de revelação de interesse amoroso quando apresentam os convites do que quando os recebem. Por exemplo, quando imaginavam que estavam recebendo um convite para tomar um café durante o intervalo de uma aula, acreditavam que este era um convite quase que totalmente amistoso. Quando eles imaginam que estavam apresentando o mesmo convite, acreditavam que estavam mostrando um alto grau de interesse amoroso. (Se você é tímido pense nisso: você pode estar mostrando muito menos interesse amoroso do que imagina que está!)
O que é moderadamente difícil é mais valorizado
Quase todo mundo já assistiu um daqueles filmes americanos que mostram que as moças daquele país evitam aceitar um convite de última hora para sair com um pretendente. Por exemplo, uma mulher prefere recusar um convite para sair no mesmo dia, mesmo quando desejaria muito sair com quem a está convidando. Este tipo de convite é interpretado como uma espécie de “tapa buraco” ou “quebra galhos”, que é apresentado por aqueles que ficaram sem programa na última hora. Quem aceita este tipo de convite passa um atestado de que está disponível, de que não tem outro programa, de que está “jogada às traças”, que “está à gritos” e que é muito mal cotada no mercado amoroso.
Tudo o que é difícil demais é interpretado como rejeição
Na outra ponta da facilidade extrema está a dificuldade extrema. Na área amorosa um grau muito grande de dificuldade para obter sinais de interesse por parte do parceiro é vista como rejeição. Isto acontece, por exemplo, quando o outro já recusou vários convites para sair. Mesmo quando ele apresenta desculpas para as suas recusas, mas elas não são muito convincentes, isto indica que ele não quer um relacionamento amoroso com quem o está convidando. Quem realmente gostaria de aceitar um convite, mas tem motivos sérios que o obrigam a recusá-lo e não quer passar a mensagem de rejeição, deve mencionar o motivo explícito da recusa e apresentar uma contra-proposta. Por exemplo, deve dizer algo do tipo “Hoje não posso sair porque vou viajar para o Rio para visitar um cliente. Que tal na sexta feira?”
Motivos reais para “não parecer fácil”
Existem evidências de que o medo de revelar muito interesse no início de um relacionamento amoroso não é descabido. Por exemplo, a teoria do apaixonamento de Stendhal afirma que no início de um relacionamento amoroso uma certa dose de insegurança sobre o interesse do parceiro funcional como uma espécie de “catalisador do amor” para quem está inseguro ajuda a provocar o apaixonamento. Outro exemplo: uma pesquisa indicou que as pessoas valorizam mais os parceiros quando têm que lutar um pouco por eles. Neste estudo uma pessoa foi instruída a apresentar para os seus pretendentes todas as combinações possíveis entre ser fácil e ser difícil em dois momentos: no início e depois de algum tempo de relacionamento. Aqueles parceiros que se relacionaram com esta pessoa a valorizavam mais quando ela mostrava uma certa dificuldade no início e depois ficava mais fácil, em comparação às ocasiões em que ela se mostrava sempre fácil, quando se mostrava fácil no início e depois difícil e quando se mostrava sempre difícil.
Este estudo mostrou também que as pessoas que são seletivamente fáceis (“Só é fácil para mim”) também são valorizadas. Por exemplo: o sexo no primeiro encontro é valioso quando representa uma exceção: anteriormente a pessoa com quem você saiu só aceitou sexo mais tarde, quando havia um bom grau de envolvimento afetivo e algum compromisso!
Você está sendo muito fácil ou muito difícil para mostrar interesse amoroso? Pense nisso!

Foda-se

"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de foda-se que ela fala."

Tem outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de "puta-que-pariu", falado sílaba por sílaba ...

Os palavrões são as melhores palavras da língua portuguesa. "Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz maior idéia de quantidade do que "pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática, física. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, entende?

O "foda-se"? Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se. O foda-se aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. "Não quer sair comigo? Então foda-se.". direito ao foda-se deveria estar assegurado na constituição brasileira. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Onde esta o Wally?




Essa foto foi tirada em Pirenopolis-GO nas minhas ferias de maio, esse lugar deixou saudades! assim como a comida tipica. (Galinhada caipira pirenopolense com pequi!)

o inicio do fim!

A partir de agora, este será o lugar onde exteriorizarei todos os meus pensamentos, dos macabros e infantis, aos romanticos e esperançosos.
Apenas para encher linguiça no primeiro post, queria comentar sobre uma musica da banda que matou a minha ingenuidade infantil na minha adolescencia (legiao urbana), estava ouvindo o Album: A tempestade, e a musica Esperando por mim, tem uma passagem muito interessante que diz: "o mal do seculo é a solidao, cada um de nos imerso em sua propria arrogancia esperando um pouco de afeiçao!"
No momento estou tentando criar um relacionamento, mas quantos outros já se passaram que nao deram certo, quantas vezes curti as noites de sabado ao lado de alguem e senti sozinho? Percebi que quase todo mundo se acha especial na verdade! se acham melhores que os outros! Nao posso negar que tem muita gente pequena nesse mundo (intelectualmente, moralmente e culturalmente falando), mas se for comparar com esse tipo de pessoa, no maximo estaremos no nivel da normalidade! (o que já é dificil tambem), mas mesmo assim, sentir especial pra que?? Será que isso faz tanto bem pro ego que nos torna pessoas superiores?
Digo isso porque eu tambem já tive essa cota de pensamento, de achar que era melhor que os outros, o unico resultado disso foi que eu me afastei de quase todos, e os que restaram afastaram-se de mim. E o premio foi um surto de psicose maniaco depressiva! (foi quando descobri que sofria de TBH (transtorno bipolar de humor) e dá-lhe risperdal, depakote, valium, rivotril e afins.
Nao vou jogar a culpa na doença pois ela nada mais que potencializou os pensamentos que eu já possuia.
Entao eu penso: essa musica da legiao foi escrita há quanto tempo? quase 20 anos atras? e ela é relevante até hoje! Na verdade, especialmente nos dias de hoje! Onde vivemos entre lobos vestidos de cordeiros, com medo de estreitar os relacionamentos com outras pessoas para nao se machucar, e inevitavelmente são essas pessoas que acabarão tomando o primeiro passo de ferir para nao ser ferido. Seja por medo, arrogancia, ou outros sentimentos despreziveis. Isso só leva a crer que a essencia da palavra "amor" vem sendo esquecida a cada dia que passa!

Referente ao assunto, tem uma passagem que eu li em um dos livros do Nietzsche, se eu nao me engano é o livro Humano, demasiado humano. Adaptei o texto para melhor entendimento e enquadrá-lo nesse assunto.

"O amor deseja, o medo evita. Por causa disso não podemos ser amados e admirados pela mesma pessoa, não no mesmo período de tempo, pelo menos. Pois quem admira reconhece sua capacidade, isto é, o teme; seu estado é de medo-respeito. Mas o amor não reconhece nenhum poder, nada que separe, distinga, sobreponha ou submeta. E, como o amor por sua plenitude não admira, pessoas ávidas de admiração resistem aberta ou secretamente a serem amadas."

Xandi – (adaptado de Friedrich Nietzsche).